HDFamília em Brasilia – Motoweek
Fomos em 4 casais, 6 motos (Sandra e Santi, Naiana e André, Carol e Ricardo), Vivi e Alex foram de avião desta vez. Viagem show! Aqueles imprevistos de sempre: moto quebrada de um na ida. Em Brasília passeamos por tudo! Foi top! De lá, Eu e Santi descemos para Campinas e Curitiba.
Na preparação da viagem foi aquela discussão: vamos em 2 ou 3 dias? vamos em 3… são aproximadamente 1400 km…Dá para fazer…sim, dá… mas precisa? Ninguém está desesperado para chegar e ninguém precisa provar nada para ninguém!
Decidimos ir em 3 dias depois de Santi insistir, pois alegou que ninguém conhecia a estrada direito (a última vez que ele passou por ela já tinha 22 anos), por prudência, a velocidade média real seria de 70 km/h, ou velocidade de cruzeiro de 110 km/h, então, venceu a prudência e a experiência do meu marido!
Fizemos o primeiro dia de Salvador a Caetité, passando por Milagres, Maracás e Brumado – 600 km. Combinamos de sair as 5:30, Carol e Ricardo ficaram prontos antes e se adiantaram saindo as 5:00 e nos aguardaram no posto da PRF da BR 324.
Saímos, Eu (Sandra), Santi, Naiana e André, desta vez da casa de Nai/André, as 5:30, pegamos Carol e Ricardo no caminho…chegando perto de Feira de Santana tinha muita neblina, fora isso, estrada vazia e tranquila, tirando alguns buracos pelo de Sincorá.
Chegamos em Caetité ainda cedo, em torno das 16:00, ficamos no Hotel Porto do Sol. Excelente acomodação, bom atendimento, piscina e área de bar com cerveja gelada e petiscos bons a preços justos. Curtimos a noite, jantamos em um bistrô (Santo Antônio) de comida muito boa e depois fomos direto para a Praça principal da cidade pois estava tendo uma festança e a cidade em peso estava lá.
No dia seguinte, seguimos para Posse GO, cerca de 630 km de viagem, mas antes passamos por Riacho de Santana BA, para ver a terra dos bisavós de Sandra. Como não podia ser diferente, a moto de dona Sandra parou de vez no caminho (estator queimado)… entre Correntina e Posse, a 100 km de algum lugar..sem sinal de celular de nenhuma operadora…isso é o sertão da bahia….
Após empurrar a moto uns 15 km (tipo motoboy), achamos um posto desativado que ainda tinha internet no restaurante… conseguimos contato com o corretor do seguro que acionou o guincho… Decidimos que Carol e Ricardo, Naiana e André seguiriam caminho… Eu como sou teimosa não quis ir de garupa e fiquei com Santi apesar de ele ter brigado muito.
Perto das 18H chegaram dois guinchos…até decidir qual estava valendo acabamos saindo quase as 19h para seguir até Posse GO. Tudo tranquilo, chegamos e fomos direto jantar com nossos amigos que já estavam resenhando no restaurante.
No dia seguinte, saindo cedo…ops, a RKP de Santi está quebrada… alguém no hotel (Pousada das Palmeiras) tentou montar na moto durante a madrugada e quebrou a alavanca da marcha…#@$. E lá vai guincho de novo, só que dessa vez tive que aceitar os argumentos e fui até Brasilia na garupa de André.. Nai até que não reclamou…muito… rsss. e foram mais 315 km entre Posse e Brasília.
Chegamos todos em Brasília, Santi um pouco mais tarde. No dia seguinte levamos as motos para revisão em uma oficina recomendada….mecânicos realmente muito bons, resolveram vários problemas das motos que os de Salvador nunca viram… inclusive a moto de Linhares e Silva Filho que encontramos por lá, pois foram em viagem solo. Mas… nem vou citar o nome da oficina, porquê depois o relacionamento azedou… se negaram a dar garantia no estator novinho comprado com eles.
Depois de tudo, curtimos o evento Brasília Moto Week e passeamos pela cidade e restaurantes (Galeteria Gaucha e o Pier 21).
Como combinado nós, Sandra e Santi, seguimos viagem para Campinas, curtir o aniversário do netinho… Os demais resolveram voltar antes, mas por causa de uns desencontros, voltaram separados… Ah! mais uma máquina quebrada no retorno a Salvador: dessa vez a de Naiana…sensor de velocidade. ficaram na estrada, depois de empurrar, puxar com corda e finalmente guincho… pernoite em Milagres BA e mais guincho para Salvador.
Na volta de Campinas para Salvador, nós (Santi e eu) resolvemos voltar por uma rota diferente, para fugir da chuva, fomos pelo centro-oeste. Nesse trecho dormimos em Ribeirão Preto para irmos ao bar Milwakee junto a Harley Ribeirão. Depois pernoitamos no Senac em Araxá (boa acomodação, mas café horrível), seguindo ficamos no Hotel Canoeiros em Pirapora (caríssimo para o que o hotel e a cidade oferecem) e em Caetité no Porto do Sol.
Já estava esquecendo, em Patos de Minas, perto de Pirapora… lembram da garantia do estator que a oficina em Brasília se negou a fornecer? pois é… o estator novo não durou nem 1500 km… Detalhe interessante… a moto parou em frente a PRF… pedi guarida e deixaram que ficássemos aguardando com as motos no espaço interno, pois estava muito sol… pegaram os documentos das motos para registro e ninguém viu que estavam vencidos há quase 2 meses.. rsss
E novamente a dyna seguiu para Salvador de guincho, e a madame Sandra na garupa… pernoitamos em Caetité e pronto, chegamos em casa.